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Maicol concede entrevista e faz denúncia que pode alterar o rumo das investigações


O caso da morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, permanece envolto em controvérsias e questionamentos, meses após sua trágica descoberta. O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, no início de março, em avançado estado de decomposição e com sinais de violência.

Desde então, as investigações apontaram Maicol dos Santos como principal suspeito, levando à sua prisão e posterior indiciamento por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Contudo, novas declarações do acusado reacendem dúvidas sobre a condução do caso. Em entrevista à TV Record, Maicol negou envolvimento no crime, alegando que sua confissão anterior foi obtida mediante coação.

Segundo ele, a declaração que o implicava teria sido induzida por policiais e investigadores, com promessas relacionadas ao bem-estar de sua mãe, como aposentadoria e vale-aluguel.

Maicol afirmou ainda que nunca conheceu Vitória pessoalmente e que a jovem jamais esteve em seu veículo, contrariando trechos da confissão divulgada anteriormente.

Sobre os produtos de limpeza e vestígios encontrados em sua residência, o suspeito afirmou que estava em processo de mudança há mais de um mês e que os itens seriam compatíveis com uma rotina normal de higienização de imóvel alugado.

A defesa de Maicol entrou com um pedido de anulação da denúncia apresentada pelo Ministério Público, alegando vícios processuais e coerção policial. A solicitação ainda aguarda decisão judicial.

O desaparecimento de Vitória ocorreu em 26 de fevereiro, após ela sair do trabalho em um shopping e pegar um ônibus rumo à sua casa. Naquela noite, ela enviou mensagens a uma amiga relatando medo por estar sendo seguida.

Testemunhas disseram ter visto um carro com quatro ocupantes em sua perseguição. Pouco mais de uma semana depois, o corpo foi localizado, gerando forte comoção na cidade.

A repercussão do caso expôs a angústia da comunidade diante da violência contra jovens e também reacendeu o debate sobre práticas policiais durante investigações criminais.

Enquanto a Justiça não conclui o julgamento, o caso permanece cercado de tensão, dor para os familiares e incertezas quanto à responsabilização efetiva dos envolvidos.



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