Onde está Ana Beatriz? Adolescente de 15 anos desapareceu após solicitar moto em aplicativo

O desaparecimento de adolescentes é uma questão que gera intensa mobilização social e profunda angústia para familiares e comunidades. Infelizmente casos assim são muito comuns.
Em Maceió, Alagoas, a busca por Ana Beatriz de Moura, de 15 anos, que desapareceu no dia 8 de abril após sair do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), tem mobilizado familiares, amigos e agentes de segurança.
Casos como esse ressaltam a importância de respostas rápidas e eficazes por parte das autoridades para evitar desfechos trágicos. A jovem foi vista pela última vez ao embarcar em uma motocicleta de aplicativo com destino ao bairro Garça Torta.
Desde então, equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros têm realizado buscas, incluindo operações em áreas de mata com o apoio de cães farejadores. No sábado, 12 de abril, um homem de 43 anos foi preso sob suspeita de envolvimento no caso.
De acordo com informações apuradas, o suspeito já havia contratado Ana Beatriz anteriormente como babá e teria sido o responsável pelo pagamento da corrida de aplicativo no dia do desaparecimento.
As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente. Nesta quinta-feira, 17 de abril, a Polícia Civil intensificou as buscas na região onde a adolescente foi vista pela última vez.
A advogada da família, Júlia Nunes, afirmou publicamente que há indícios de que outras pessoas possam ter colaborado no desaparecimento da jovem, dado o porte físico dela e a dificuldade que uma única pessoa teria para removê-la sem ajuda.
A comoção aumentou após protestos organizados por familiares e moradores, que ocuparam as ruas com cartazes e faixas exigindo justiça. Durante o ato, pedaços de madeira e pneus foram incendiados como forma de pressionar as autoridades a manterem o foco na investigação.
Os manifestantes expressaram revolta com a interrupção temporária das buscas, atribuída à priorização de outro caso envolvendo o desaparecimento de uma recém-nascida, também chamada Ana Beatriz, ocorrido na mesma semana.
O desaparecimento de Ana Beatriz reforça a urgência de políticas públicas mais efetivas para proteção de crianças e adolescentes, além de um fortalecimento das estruturas de investigação para lidar com esses casos de forma ágil e eficiente. A comunidade segue unida na esperança de respostas e na luta por justiça.