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Homem tira a vida da esposa, coloca o corpo no banco do carro e a leva para entrevista de emprego


Crimes passionais continuam a figurar entre os casos mais complexos e trágicos no contexto da violência doméstica, muitas vezes envolvendo motivações ligadas à traição, ciúmes e descontrole emocional. Quando esses crimes são cometidos com frieza e planejamento, o impacto na sociedade se intensifica, revelando o quanto relações aparentemente estáveis podem esconder conflitos profundos.

Nos Estados Unidos, a prisão de Jorge Mares Raygoza, de 47 anos, trouxe à tona um caso marcado por brutalidade e aparente cálculo. Ele é acusado de ter matado sua esposa, Coral Llamas Sifuentes, de 45 anos, após descobrir que ela mantinha um relacionamento extraconjugal há mais de dois anos.

Jorge Mares Raygoza estrangulou a esposa Coral Llamas Sifuentes nos EUA

Segundo informações divulgadas pela emissora KVIA-TV, Jorge teria seguido a esposa até um motel e a flagrado saindo do local com outro homem. O casal vivia em estados diferentes:

Coral residia em El Paso, Texas, com os filhos, enquanto Jorge trabalhava em Hobbs, no Novo México, e visitava a família nos fins de semana. Após o flagrante, ele confrontou Coral e, segundo os documentos judiciais, acabou estrangulando a esposa.

Embora não esteja totalmente esclarecido onde ocorreu o crime, há suspeitas de que tenha sido na residência da vítima, localizada no distrito de Valle de Las Misiones.

Em um ato que demonstra frieza, Jorge teria colocado o corpo da esposa no banco traseiro de seu carro e dirigido até o local onde participaria de uma entrevista de emprego.

Em seguida, atravessou a fronteira com o México e abandonou o corpo em uma área desértica nas imediações de Ciudad Juárez, próximo à fronteira com os Estados Unidos.

A prisão de Jorge foi efetuada no dia 28 de março, após a entrada do FBI nas investigações. A Justiça americana estipulou fiança em 1,5 milhão de dólares, considerando a gravidade do crime e o risco de fuga.

O caso evidencia, mais uma vez, a urgência de mecanismos eficazes para prevenção da violência doméstica e reforça a importância do acompanhamento psicológico em relações marcadas por conflitos. Também reforça o papel das autoridades na cooperação internacional diante de crimes que ultrapassam fronteiras.



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